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Secretaria de Saúde faz entrada compulsória em imóvel na Tijuca

Ação faz parte dos trabalhos de combate ao Aedes aegypti no município do Rio

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou na manhã desta quarta-feira, 9 de dezembro, entrada compulsória em imóvel localizado na Rua Deputado Soares Filho, 137, na Tijuca. A atividade integra as ações de combate à dengue da Prefeitura em toda a cidade. Este ano, a SMS já realizou 50 entradas compulsórias na cidade. Em 2015, 1.068 imóveis foram notificados por estarem fechados na primeira visita, com 74 publicações no Diário Oficial para entrada compulsória. A maioria dos proprietários entrou em contato, após a notificação ou dentro do prazo estipulado no DO, permitindo a vistoria.

“É importante que a população denuncie e solicite vistoria em imóveis abandonados. Na maioria das vezes os proprietários autorizam a visita após a notificação, caso contrário, é realizada a entrada compulsória. Também é essencial que todos previnam a proliferação do mosquito dentro de suas próprias casas. Muitos focos ainda são encontrados dentro dos domicílios”, disse o coordenador de Vigilância Ambiental em Saúde, Marcus Vinicius Ferreira, reforçando a importância da participação da população na prevenção e combate ao Aedes aegypti.

A Prefeitura do Rio realiza entrada compulsória em imóveis abandonados baseada no decreto nº 34.377, de 2011, que autoriza o ingresso de agentes de saúde em locais fechados. Além da equipe de agentes de vigilância ambiental que atuam na região, a Guarda Municipal participou da ação, para assegurar a integridade do local. Denúncias de possíveis criadouros e pedidos de fiscalização podem ser feitos por meio da Central de Atendimento da Prefeitura, no telefone 1746. De todas as solicitações feitas este ano sobre dengue ao serviço, 95,15% foram atendidas pelas equipes de vigilância ambiental em saúde.

A SMS conta com mais de 3 mil agentes de vigilância ambiental em saúde. As equipes estão diariamente em campo em toda a cidade, durante todo o ano, mesmo nos meses de menor incidência de dengue. Em 2015, até o momento, foram feitas 9,136 milhões de visitas a imóveis em toda a cidade em busca de focos do mosquito da dengue, eliminando 956 mil  depósitos e tratando outros 3,008 milhões. O trabalho dos agentes consiste em orientar os moradores; eliminar os criadouros passíveis de eliminação; tratar aqueles que não podem ser eliminados para evitar a proliferação dos focos.

A maioria dos focos do mosquito (cerca de 80%) está no ambiente domiciliar (dentro ou ao redor dos imóveis), o que mostra que o combate ao Aedes aegypti é um dever de todos. A participação da sociedade é fundamental, principalmente verificando e eliminando os possíveis criadouros dentro de suas casas, evitando jogar lixo em locais inadequados, onde os detritos possam acumular água e propiciar o surgimento de criadouros do mosquito. Esses cuidados independem da presença do agente de vigilância em saúde e podem ser adotados por todas as pessoas em suas próprias casas, diariamente.

FONTE: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro
http://www.rio.rj.gov.br/web/smsdc

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