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Taça das Favelas organza mobilização pela doação de sangue

Atividade no Parque Madureira ajudou na conscientização, neste domingo

A edição deste ano da Taça das Favelas, em parceria com o Governo do Estado, traz uma novidade para os participantes: a equipe que reunir mais doadores de sangue conquista o troféu Sangue Bom. O primeiro passo para a realização desta grande gincana foi dado na manhã deste domingo (11/11), no Parque Madureira, com a distribuição dos kits de doação para os líderes das 80 equipes. A mobilização irá abastecer os estoques de sangue dos hospitais públicos do Rio de Janeiro.


Cada líder recebeu 100 vouchers para distribuir entre pessoas dispostas a doar sangue. Os voluntários poderão, até o início de fevereiro, procurar uma unidade mais próxima de sua residência, ou aguardar a visita da unidade móvel do Hemorio, que realizará coletas especiais em locais próximos às comunidades. A subsecretária de Vigilância em Saúde, Hellen Miyamoto, destacou a importância da campanha.


– Temos uma parceria de sucesso com a Cufa. Na edição do ano passado da Taça das Favelas, o trabalho de mobilização pelo combate ao mosquito transmissor da dengue foi fundamental para criar nos jovens atletas e em suas famílias a consciência sobre o papel de cada um na prevenção à doença. Alinhado com o tema que será trabalhado nos Jogos Olímpicos de 2016, escolhemos a doação de sangue para este ano. O Rio de Janeiro tem hoje menos de 2% de doadores regulares de sangue, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda entre 3% e 5%. Acreditamos que mobilizações como essa vão nos ajudar a mudar isso – disse a subsecretária.

O diretor-geral da Central Única das Favelas (Cufa), Celso Athayde, enfatizou que, até mesmo os jovens impossibilitados de doar, vão divulgar e trabalhar pela campanha.


– Nosso objetivo maior é pautar uma agenda positiva nas comunidades. Queremos estimular políticas públicas e conscientizar os jovens sobre a importância da doação. Muitos jovens da Taça das Favelas não têm idade para a doação, mas podemos conscientizar pais e parentes. No ano passado, realizamos campanha de prevenção contra o mosquito da Dengue em parceria com a Secretaria de Saúde – disse Celso.

O Hemorio organizou um grande evento no parque, com duas tendas e um ônibus para visitação, além de  atividades recreativas com monitores. A diretora-geral do Hemorio, Clarisse Lobo, reforçou que a ação é uma excelente iniciativa para aproximar o tema das comunidades.


– É muito importante que a população se mobilize para que os estoques de sangue estejam sempre abastecidos – observou Clarisse.


O líder da seleção da comunidade Águia de Ouro, Hassan Campos, de 43 anos, apontou que a equipe está engajada para ajudar na campanha:


– A comunidade aderiu à campanha. Os meninos são muito animados e, por isso, espero que a partir de hoje eles se conscientizem e ajudem na mobilização pela doação – afirmou Hassan.


Já o líder da comunidade da Vila Kennedy, Mário Sérgio, de 40 anos, ressaltou o valor da campanha para a comunidade.

– É uma iniciativa diferente. A comunidade se volta para colaborar com uma campanha importante que vai ajudar toda a sociedade – disse Mário.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro 

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