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Unicamp, Cambridge e LNBio assentam desenvolvimento de fármacos contra o câncer

A Unicamp, a Universidade de Cambridge e o Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) acertaram as bases para o desenvolvimento de novos fármacos contra o câncer. O projeto será contemplado em futuro acordo de cooperação científica e deve também incluir a participação e mobilidade de alunos e pesquisadores das instituições envolvidas.
O assunto foi discutido em reunião nesta sexta-feira (10) na Unicamp, com a participação do reitor da Universidade, Fernando Ferreira Costa; do pesquisador e docente de Cambridge, Marko Hyvonen; do diretor do LnBio e docente Faculdade de Ciências Médicas (FCM), Kleber Gomes Franchini e do pró-reitor de Pesquisa, Ronaldo Aloise Pilli.
O projeto usará técnicas sofisticadas de biologia estrutural e química orgânica sintética, revela o médico Kleber Franchini, que está à frente do acordo pelo lado brasileiro. “Os fármacos interagem com o que chamamos de alvos terapêuticos, que geralmente são proteínas. E essa interação só se dá em um lugar bem específico da proteína. Neste projeto nós vamos buscar o conhecimento sobre como encontrar moléculas que podem interagir seletivamente com determinada proteína. E vamos fazer isso a partir do uso de técnicas sofisticadas de biologia estrutural e química orgânica sintética”, adiantou.Ele explica ainda que a cooperação prevê a criação de um novo grupo de pesquisa no LNBio, que o professor e pesquisador de Cambridge Marko Hyvonen estará ligado. “Ele passará um período anual no LNBio e terá o seu próprio grupo de pesquisa, mas continuará ligado à Universidade de Cambridge”, detalhou.
Ainda de acordo com Franchini, o grupo de pesquisa de Cambridge é mundialmente reconhecido pela experiência em descobrir moléculas que podem se transformar em fármacos para o combate de células cancerígenas. ”O ganho que teremos com um pesquisador deste nível será muito alto. Ao mesmo tempo em que isso abre a possibilidade de alunos de graduação e pós-graduação terem o aprendizado não só aqui, mas também em Cambridge”, sustenta.
As agências de fomento do governo federal e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) estão apoiando o projeto, mencionou Franchini. Os recursos, segundo ele, são voltados ao incentivo à internacionalização da pesquisa brasileira.
Visita alemã
Bert Eichhorn, diretor de graduação e coordenador de relações internacionais da Universidade SRH Hochschule, de Berlin, também esteve na Unicamp nesta sexta-feira (10). Em sua primeira visita, o representante alemão buscou informações sobre os cursos e pesquisas da Unicamp nas áreas de gestão e economia. Ele foi recebido pelo pró-reitor de Pós-Graduação, Euclides de Mesquita Neto, e pelo coordenador de Relações Institucionais e Internacionais, Leandro Russovski Tessler.
FONTE: UNICAMP

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