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NOTA À IMPRENSA – Colonização x Infecção por bactéria

Em virtude de reportagem publicada no Jornal O Dia, na edição de 28/05/2014, a direção do Hemorio esclarece que houve equívoco por parte da reportagem no entendimento do que são pacientes “colonizados” e “infectados” e também na informação dada aos leitores sobre número de pacientes infectados por bactérias resistentes a antibióticos.

Hoje, no Hemorio, existem 14 pacientes internados colonizados e apenas três infectados por bactérias deste tipo.

Colonização  – Termo usado para indicar que o paciente está com uma bactéria em seu organismo, mas sem apresentar infecção ou qualquer outra doença. Para os casos de colonização, não há sequer necessidade de tratamento.

Infecção – Ocorre quando uma bactéria que colonizava previamente um paciente passa a causar dano à sua saúde. Nestes casos, o tratamento é feito com antibióticos específicos para o tipo de bactéria identificada.

Como de praxe, a equipe do Hemorio está seguindo as medidas de precaução de contato para os casos dos pacientes infectados.

A saber, são elas:

(1) transferir paciente colonizado para quarto individual ou enfermaria exclusiva;

(2) recomendar que todas as pessoas que entrem nessas acomodações façam uso de capote e luvas;

(3) Realizar rastreamento de todos pacientes internados através de exames de triagem para colonização;

(4) treinar profissionais e saúde, familiares e visitantes quanto às técnicas adequadas e necessidade de frequente higienização das mãos e de objetos compartilhados pelos pacientes, e demais práticas de prevenção de infecção hospitalar.

A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hemorio realiza rastreamento semanal das infecções inclusive em pacientes que não apresentam nenhum sintoma, com busca ativa de pacientes colonizados justamente para que esses sejam isolados e não haja proliferação para os demais.

Perfil de paciente – O Hemorio, com 83 leitos, é um hospital que presta assistência exclusivamente a portadores de doenças hematológicas, como leucemias, linfomas e doenças hereditárias crônicas. Trata-se de uma população, que na sua quase totalidade, é formada por pacientes imunossuprimidos, ou seja, extremamente suscetíveis a infecções e uso frequente de antibióticos. Por consequência, há maior risco de ocorrer o surgimento de resistência bacteriana ao uso de antibióticos habituais nestes pacientes, que nada mais é do que a seleção de bactérias multirresistentes ou popularmente conhecidas como “superbactérias”.

Doador de sangue – A direção do Hemorio esclarece e assegura que os doadores de sangue não devem ter qualquer preocupação. Os prédios onde há internação e coleta de sangue dos voluntários são distintos e não existe nenhum risco de contaminação para os doadores que comparecem a unidade.  O Instituto alerta que os estoques de sangue encontram-se em níveis críticos e que necessita urgentemente de doadores para recompor sua reserva técnica como precaução devido à chegada da Copa do Mundo, evento que reunirá muitos turistas na cidade do Rio de Janeiro.  O Hemorio é o hemocentro que abastece 200 hospitais em todo o estado, inclusive os hospitais de emergência, maternidades e UTIs neonatais.

O Hemorio reforça o compromisso de prestar assistência em hematologia e hemoterapia à população carioca e tem orgulho de ser uma instituição pública de excelência há 70 anos

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br

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