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Elenco de novela visita o Hospital Estadual da Criança e faz alegria dos pacientes

Ana Clara Pintor e Alessandra Loyola, a Gisele e a Camila do folhetim Dona Xepa, tornam o dia do ambulatório da unidade de Vila Valqueire mais animado. Crianças transplantadas mostram a pronta recuperação

Após o fim das gravações da novela Dona Xepa, da Rede Record, as atrizes Ana Clara Pintor e Alessandra Loyola resolveram levar alegria aos pacientes do Hospital Estadual da Criança, inaugurado em março de 2013 pelo Governo do Estado. Nesta quarta-feira (11), a duas atrizes causaram alvoroço no ambulatório da unidade com muitos presentes, brincadeiras e pose para fotos. Com cinco anos de carreira e em sua terceira novela, Ana Clara Pintor, a Gisele da trama, já havia visitado o Hospital Estadual da Criança em maio levando brinquedos arrecadados para os pacientes. Com apenas 12 anos, a pequena atriz mostrou seu engajamento com a causa, retornando agora para entregar mais presentes.

 – O hospital é maravilhoso, totalmente voltado para as crianças para que elas se sintam bem, esquecendo que estão doentes. Quando venho aqui tenho a certeza de que não estou dando apenas brinquedos, mas também recebendo o carinho deles. É muito gratificante. – disse a atriz.

Alessandra Loyola interpreta o braço direito de Dona Xepa na novela. O companheirismo e solidariedade vão além da personagem. A atriz já faz trabalhos voluntários há muito tempo e já pensa em voltar ao Hospital.

 – Este ambiente é incrível e as pessoas que nos receberam maravilhosas, eu não tenho palavras para descrever o trabalho que fazem aqui. Eu já fazia trabalho em hospitais de Campinas, minha cidade natal, mas nunca vi um Hospital tão bonito quanto o Hospital da Criança. É muito bacana ver que o que fizemos foi inesquecível para os pacientes e certamente irei voltar à unidade. – afirmou a atriz que tem sete anos de carreira.

Primeiros transplantados participaram da festa – Durante a visita das atrizes no ambulatório, duas mães aguardavam por consulta. Uma aliviada por ter doado parte do seu fígado para sua filha, que está se recuperando muito bem; a outra ansiosa porque seu bebê recebe daqui a duas semanas parte do fígado do pai. Mirian Conceição do Nascimento, mãe da pequena Milena Flávia do Nascimento, a segunda paciente a receber um órgão no Hospital Estadual da Criança, deu conselhos a Estefani Souza da Silva, mãe de Ana Beatriz Souza Gomes, de apenas um ano. A expressão aliviada de Mirian estava bem diferente de quando entrou no hospital pela primeira vez.

 – Vai dar tudo certo e ela terá uma recuperação igual a da Milena. Estou muito feliz porque minha filha ganhou peso, está tendo um acompanhamento excelente aqui no Hospital da Criança. E a Ana Beatriz também terá esse final feliz – afirma Mirian.

Moradores do Catete, o assistente Francisco John Lennon do Nascimento Gomes, de 22 anos e a dona de casa Estefani Souza da Silva estão na expectativa para o transplante de Ana Beatriz. O pai vai doar parte do fígado para a menina, que sofre de atresia das vias biliares. Os dois estão confiantes no sucesso do transplante.

 – Sinto segurança porque a estrutura do hospital é muito boa e os profissionais também.  – afirma o pai de Ana Beatriz.

Este será o décimo transplante de fígado do Hospital Estadual da Criança em cinco meses de inauguração. Para o chefe do serviço, Lúcio Pacheco, o resultado é bom, mas ele quer fazer mais transplantes na unidade.

 – Estou feliz com este número. Quero, porém, fazer mais transplantes aqui no Hospital, temos estrutura e equipe para isso – disse o médico.

Perto de 1000 cirurgias – Inaugurado no dia 4 de março desse ano, o Hospital Estadual da Criança é a primeira unidade do Rio de Janeiro voltada para atendimento pediátrico referenciado. O hospital realiza cirurgias de média e alta complexidade, além do tratamento do câncer, em crianças de zero a 19 anos. Com apenas cinco meses de funcionamento, o Hospital Estadual da Criança já realizou 954 cirurgias. Em 28 de março, o hospital recebeu o credenciamento por parte do Sistema Nacional de Transplantes.

Estrutura – Com investimento de R$ 5 milhões em equipamentos e obras de adaptação, a unidade conta com 58 suítes de internação, 16 leitos de UTI neonatal, 9 de UTI pediátrica e 8 poltronas de quimioterapia, exames de ultrassonografia, tomografia computadorizada, ecocardiografia e broncoscopia e serviços de fisioterapia motora e respiratória, terapia ocupacional e apoio psicológico para pacientes e familiares. O hospital tem capacidade para realizar 8.400 consultas ambulatoriais, 3.360 procedimentos cirúrgicos de alta complexidade e 2.400 quimioterapias por ano.

Gestão – Desde abril de 2012 a Secretaria de Estado de Saúde vem reorientando o modelo de gestão e atenção à saúde no Estado do Rio de Janeiro no intuito de melhorar a prestação dos serviços e a satisfação do usuário. A implementação dessa nova forma de administração tem como objetivos reduzir custo, melhorar a gestão e garantir um atendimento de qualidade à população. O Hospital Estadual da Criança foi viabilizado a partir de um contrato com a Rede D’Or São Luiz, que cedeu o prédio – onde antes funcionava o Hospital Rio de Janeiro – e passa a gerenciar o serviço público através da Organização Social com o Instituto D’Or de Gestão de Saúde Pública, fornecendo todos os recursos humanos e materiais necessários ao adequado funcionamento do hospital, dentro dos parâmetros e diretrizes estabelecidos pela Secretaria.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br

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